Há sempre aqueles momentos que custam tanto, que parecem durar para sempre. Mas não duram. Duram só uma noite. Chega a manhã, a luz, a frescura e tudo passa. Mas durante aquela noite... Ai, aquela noite. Não há sono, não há calma, não há sossego. Há só uma dormência constante, um querer afastar pensamentos, um sufoco, um precisar de chorar e não conseguir. Há um repetir incessante de conversas, de olhares, de toques, de tudo. Uma procura pelos sinais de que nada era aquele sonho que eu achava que estava a viver. Sinais que me garantam que afinal estava lá tudo, eu é que não quis ver. É a culpabilização, o pensar 'como é que te deixaste enganar tão bem?'. É tudo. E é nada, porque na manhã tudo passa. Só ficam para contar a história os aros negros à volta dos olhos e o inchaço das lágrimas mal choradas.
segunda-feira, abril 02, 2012
quarta-feira, janeiro 18, 2012
Like Crazy
'I thought I understood it, but I didn’t, not really. Only the smudgeness of it, the eagerness of it, the idea of it, of you and me.'
Em replay constante. E é só um trailer.
sábado, janeiro 07, 2012
Há muito, muito, muito tempo...
Que aqui não escrevo.
Entretanto passou-se um ano. Mais, até. Estamos em 2012. Acabei o curso. Entrei no mestrado. Estou diferente. E as pessoas à minha volta também. Afastei-me de uns, aproximei-me de outros. Pessoas que me eram tão importantes, deixaram de ser. Outras continuam a sê-lo, mas é estranho. É assustador como as coisas mudam. E olhando para trás parece que não foi assim há tanto tempo. Estou mais dura, mais forte, menos crente. E tenho pena. Mas o que não nos mata...
Entretanto passou-se um ano. Mais, até. Estamos em 2012. Acabei o curso. Entrei no mestrado. Estou diferente. E as pessoas à minha volta também. Afastei-me de uns, aproximei-me de outros. Pessoas que me eram tão importantes, deixaram de ser. Outras continuam a sê-lo, mas é estranho. É assustador como as coisas mudam. E olhando para trás parece que não foi assim há tanto tempo. Estou mais dura, mais forte, menos crente. E tenho pena. Mas o que não nos mata...
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